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Desde a implantação do PIX em novembro do ano passado, Roberto de Oliveira Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), considera que a meta da ferramenta de transação instantânea é baixar custos e aumentar o índice de transações, ajudando na criação de novos modelos de negócio no Brasil.

“Quando lançamos o Pix, a reação inicial era dizer que ele ia substituir TED e DOC. E eu dizia: se ele substituir TED e DOC é porque nós falhamos. A ideia não é essa”, afirmou ele.

Mesmo depois de nove meses do lançamento e funcionamento do recurso, Campos Neto ainda acredita que há muito a ser feito.

Para este ano, ainda, a ferramenta se prepara para integrar um serviço de pagamentos, que dará aos usuários a possibilidade de usar o PIX para saques em diversos estabelecimentos comerciais.

O saque via PIX está previsto para entrar em vigor em novembro. O presidente do BC comparou a novidade com os caixas eletrônicos, que demandam custos de funcionamento e manutenção.

Um fator positivo do novo recurso é que no Brasil, cerca de 300 cidades ainda não têm caixa eletrônico ou agência bancária.

 “Você tem pessoas recebendo dinheiro em espécie, outras pegando transporte para ir sacar dinheiro na cidade vizinha. O lojista quer ter o cliente na boca do caixa”.

Transformar as lojas em caixas eletrônicos, segundo Campos Neto, será uma mudança interessante para ambas as partes.

Números do PIX no Brasil

Até o mês passado, os dados oficiais mostram que 96,3 milhões de pessoas físicas já registraram 282,2 milhões de chaves Pix. A adesão ao sistema também já foi realizada por 6,4 milhões de empresas em todo o país.

Por fim, o presidente do BC afirma que o Pix ainda usado principalmente em transações de pessoa para pessoa.

Principal meio de pagamento nas redes sociais

De acordo com levantamento da consultoria global Elife, o PIX é o meio de pagamento mais utilizado no Twitter, Instagram e Facebook. Foram analisados 229.945 posts coletados através de buscas referentes às formas de pagamento entre os dias 14 e 24 de junho de 2021.

A análise obteve os dados por meio do Google Trends, postagens no Twitter e monitoramento de grupos no Facebook e comunidades no Instagram. O objetivo foi identificar os meios de pagamentos mais citados no universo online e os principais canais de comunicação e públicos envolvidos.

Crédito da imagem principal: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock

Via Olhar Digital

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PIX: saques entram em vigor este ano; veja os números da ferramenta no Brasil

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