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Coletei diversas pesquisas que tratam da felicidade no casamento e do divórcio, iniciei esse tema no artigo “Por que os casamentos acabam?” em que mostro algumas pesquisas neste tema que afeta a maioria dos seres humanos.

Um levantamento do Conselho Nacional de Relações Familiares (NCFR) mostrou que mais da metade de todos os casamentos terminam em divórcio. Cerca de um quinto dos casados pela primeira vez terminam em divórcio em até cinco anos e esse número cresce para um terço depois de dez anos de casados.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Social e Comportamental da Universidade Estadual de Iowa mostrou que o divórcio não teve efeitos imediatos na saúde da mulher, mas teve efeitos prolongados em sua saúde mental, levando-a a ficar doente uma década após o divórcio. A incidência de doenças físicas é 37% maior em mulheres divorciadas do que em casadas após uma década. Os pesquisadores acreditam que o isolamento social e as poucas oportunidades de trabalho após o divórcio podem ser responsáveis pela doenças relatadas.

Os pesquisadores do Instituto Kinsey em Bloomington, Indiana, fizeram uma surpreendente descoberta, apesar das crenças tradicionais sobre o que faz homens e mulheres felizes nos relacionamentos, o estudo descobriu que beijar, aconchegar e acariciar é mais importante para os homens do que para as mulheres. E descobriram ainda que mais homens relataram ser felizes em seus relacionamentos, enquanto mais mulheres relataram estarem sexualmente satisfeitas. As mulheres que estavam em relacionamentos por pelo menos 15 anos eram mais propensas a serem sexualmente satisfeitas do que as mulheres em relacionamentos com menos de 15 anos.

O toque de uma pessoa que você ama e confia é um grande recurso emocional. Casais que usam o toque para confortar, elogiar, seduzir e despertar são mais felizes. Embora as mulheres deste estudo também gostem de gestos físicos de afeto, esses gestos tendem a ser associados para elas com maior satisfação em sua atividade sexual. Para elas, um marido afetuoso leva a mais prazer sexual.

Pesquisas anteriores já mostraram que à medida que as pessoas envelhecem, os homens se concentram mais na satisfação geral do relacionamento e as mulheres valorizam cada vez mais os aspectos sexuais do relacionamento. Poderia haver uma série de razões pelas quais a necessidade das mulheres por satisfação sexual aumenta ao longo de um relacionamento.

Os autores do estudo entrevistaram mais de 1.000 casais dos EUA e de outros quatro países para determinar quais fatores predizem a satisfação do relacionamento e a satisfação sexual. O tempo médio dos relacionamentos de todos os participantes do estudo foi de 25 anos.

O estudo também encontrou diferenças de relacionamento e satisfação sexual entre culturas. Os homens japoneses relataram estar mais satisfeitos sexualmente do que os homens norte-americanos, e as mulheres japonesas e brasileiras estavam mais satisfeitas sexualmente do que as norte-americanas. Essas informações podem não representar uma realidade precisa já que os participantes dos diferentes países não eram todos semelhantes nos fatores de controle como a idade.

Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

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