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Durante o distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, a sociedade brasileira tem usado muito a internet e, por consequência, o WhatsApp e as redes sociais. Esse é um período em que notícias falsas sobre a covid-19, tratamentos alternativos e histórias mirabolantes têm sido disseminadas, causando confusão e pânico entre a população.

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), divulgada no final de 2020, indica que 86% dos internautas brasileiros têm algum tipo de preocupação com o conteúdo falso. A maioria dos entrevistados na pesquisa também afirmou que as autoridades não fazem esforços suficientes para combater as notícias falsas na internet e nas redes sociais.

O diretor geral do Colégio Marista Arquidiocesano, Carlos Walter Dorlass, explica que é necessário manter um certo ceticismo, pois a falsa informação é disseminada com o intuito de atrair acessos aos sites e, assim, faturar com a publicidade digital e influenciar as pessoas. Para ele, além da finalidade puramente comercial, as fake news estão sendo usadas apenas para criar boatos e reforçar um pensamento, por meio de mentiras e da disseminação de ódio. Dessa maneira, prejudica-se pessoas comuns, celebridades, políticos e empresas.

O docente ainda explica que é tênue a linha que separa a fraude e os efeitos do mau jornalismo, por isso que é importante checar qual o site original da publicação, sua data e se o autor é conhecido do público.

“Muitas informações são inventadas, mas boa parte delas são compostas por histórias reais tiradas de contexto, o que dificulta a separação entre o certo e o errado”, afirma.

Para o diretor, uma providência importante é fazer o monitoramento das notícias recebidas nas agências de checagem, que sempre divulgam esclarecimentos sobre as informações que chamam mais atenção dos leitores.

“A escola deve estar focada em formar cidadãos que sejam críticos e capazes de ter discernimento. Antes de compartilhar, sugiro que façam uma breve pesquisa e analisem o tema tratado. A sociedade agradece”, finaliza.

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A escola é um dos principais pilares para ajudar no combate às fake news?

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